Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar.
Lava-a de crimes espantos
de roubos fomes terror
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amor.
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro.
Lava palácios vivendas
casebres bairros de lata
leva negócios e rendas
que a uns farta a outros mata.
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas.
Lava avenidas de vícios
vielas e amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais.
Afoga empenhos favores
vãs glórias ocas palmas
leva o poder de uns senhores
que compram corpos e almas.
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo.
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar.
Manuel da Fonseca, Poemas Completos
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Canção com Lágrimas
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
Música: José Niza
Letra: Manuel Alegre
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
Música: José Niza
Letra: Manuel Alegre
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
De Alegrias e Tristezas
Alegre Se Fez Triste
Aquela alegre e clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu-me dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
A clara madrugada em que parti
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Aquela alegre e clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu-me dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
A clara madrugada em que parti
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Erguem-se muros
Erguem-se muros em volta
do corpo quando nos damos
amor semeia a revolta
que nesse instante calamos
Semeia a revolta e o dia
cobrir-se-á de navios
há que fazer-nos ao mar
antes que sequem os rios
Secos os rios a noite
tem os caminhos fechados
Há que fazer-nos ao mar
ou ficaremos cercados
Amor semeia a revolta
antes que sequem os rios...
Autor: António Ferreira Guedes
para Adriano Correia de Oliveira.
do corpo quando nos damos
amor semeia a revolta
que nesse instante calamos
Semeia a revolta e o dia
cobrir-se-á de navios
há que fazer-nos ao mar
antes que sequem os rios
Secos os rios a noite
tem os caminhos fechados
Há que fazer-nos ao mar
ou ficaremos cercados
Amor semeia a revolta
antes que sequem os rios...
Autor: António Ferreira Guedes
para Adriano Correia de Oliveira.
Tu e eu meu amor
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nua a mão que segura
outra mão que lhe é dada
nua a suave ternura
na face apaixonada
nua a estrela mais pura
nos olhos da amada
nua a ânsia insegura
de uma boca beijada.
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nu o riso e o prazer
como é nua a sentida
lágrima de não ver
na face dolorida
nu o corpo do ser
na hora prometida
meu amor que ao nascer
nus viemos à vida.
Obra Poética Manuel da Fonseca
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nua a mão que segura
outra mão que lhe é dada
nua a suave ternura
na face apaixonada
nua a estrela mais pura
nos olhos da amada
nua a ânsia insegura
de uma boca beijada.
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nu o riso e o prazer
como é nua a sentida
lágrima de não ver
na face dolorida
nu o corpo do ser
na hora prometida
meu amor que ao nascer
nus viemos à vida.
Obra Poética Manuel da Fonseca
Um momento descontraído :)
-No Alentejo, um autocarro que transportava políticos chocou com uma árvore.
Pouco depois chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que estava por ali com uma pá na mão:
-O Sr. viu o que se passou?
-Vi sim senhor. O autocarro com os políticos espetou-se no chaparro.
-E onde estão os políticos?
-Enterrei-os.
-Mas não estava nenhum vivo?
-Alguns diziam que sim, mas o Sr. sabe como são os políticos...
Pouco depois chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que estava por ali com uma pá na mão:
-O Sr. viu o que se passou?
-Vi sim senhor. O autocarro com os políticos espetou-se no chaparro.
-E onde estão os políticos?
-Enterrei-os.
-Mas não estava nenhum vivo?
-Alguns diziam que sim, mas o Sr. sabe como são os políticos...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Balanço do Ano de 2007
Estamos a chegar ao fim de mais um ano.
Lá se vai 2007.
Ainda foi ontem que começou mas o tempo não para e já ai vem um novo ano.
Neste ano e no nosso país assistimos a um rol enorme de medidas para controlar o défice. Mais uma vez o apertar do cinto.
Fechar, Fechar, Fechar!!! E assim já se poupa muito!!!
As pessoas vão se habituar!
Mas sem infra-estruturas como espera o nosso governo que se gere riquezas??
Cresceu a raiva e a intolerância …
Aumentaram os preços de tudo a começar pelos essenciais: agua, luz e gás … passando pelo: pão e leite … acabando nos combustíveis, tudo aumentou.
Já os salários continuam na mesma como a lesma … á mingua!
Com isto tudo, não sei como pretendem os governantes deste país dar esperança aos portugueses? Para que eles acreditem num futuro melhor …
Esperemos que a paz e a fraternidade regressem em breve ao nosso país.
Que as pessoas sejam mais tolerantes e amigas …
Em sumo desejo muita paz para todos. :)
Lá se vai 2007.
Ainda foi ontem que começou mas o tempo não para e já ai vem um novo ano.
Neste ano e no nosso país assistimos a um rol enorme de medidas para controlar o défice. Mais uma vez o apertar do cinto.
Fechar, Fechar, Fechar!!! E assim já se poupa muito!!!
As pessoas vão se habituar!
Mas sem infra-estruturas como espera o nosso governo que se gere riquezas??
Cresceu a raiva e a intolerância …
Aumentaram os preços de tudo a começar pelos essenciais: agua, luz e gás … passando pelo: pão e leite … acabando nos combustíveis, tudo aumentou.
Já os salários continuam na mesma como a lesma … á mingua!
Com isto tudo, não sei como pretendem os governantes deste país dar esperança aos portugueses? Para que eles acreditem num futuro melhor …
Esperemos que a paz e a fraternidade regressem em breve ao nosso país.
Que as pessoas sejam mais tolerantes e amigas …
Em sumo desejo muita paz para todos. :)
sábado, 22 de dezembro de 2007
Feliz Natal
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Realidade do país
“Para Sócrates, a imprensa portuguesa é um clube de futilidades que pratica a conspiração ao serviço dos interesses instalados. Na verdade, talvez Sócrates evite a excessiva proximidade daquilo que lhe é familiar para proteger-se de uma entrevista aberta sobre a realidade do país.”
Carlos Marques de Almeida, “Diário Económico”, 21-12-2007
Carlos Marques de Almeida, “Diário Económico”, 21-12-2007
Desabafo de uma criança
Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim.
Isso faz que eu me sinta mais seguro.
Sei que não devo ter tudo que eu quero.
Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigir.
Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir.
Isto me deixará profundamente desapontado.
Não ponham a prova a minha honestidade.
Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas.
Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não digam que meus temores são tolos.
Mas ajude-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar.
Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.
Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!
Um dos actos mais simples...
Autor desconhecido
Prefiro assim.
Isso faz que eu me sinta mais seguro.
Sei que não devo ter tudo que eu quero.
Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigir.
Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir.
Isto me deixará profundamente desapontado.
Não ponham a prova a minha honestidade.
Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas.
Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não digam que meus temores são tolos.
Mas ajude-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar.
Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.
Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!
Um dos actos mais simples...
Autor desconhecido
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
O azul do mar
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Baú das minha recordações
Sou humilde Lacobrigense,
Vim para aqui sem um tostão.
Mas hei-de voltar a fazer milhões
À custa da regionalização...
Encaro os meus azares
Como presságio de boas coisas
Se perdi todos estes anos a estudar
Foi para conhecer montes e montes de pessoas!
Se cortei o dedo no elevador
Só pode ter um significado
Ou vem ai um novo amor
ou um cartão de crédito afiado!
Duma maneira ou doutra
Todos os esforços já estão pagos
Hei-de conquistar Portugal ,
e vou começar por Lagos!!!
... então? que tal fui???
O emprego é meu ???
... click
Próximo!...
In fitas de finalista de MIGPIR por Luis Lampreia.
Vim para aqui sem um tostão.
Mas hei-de voltar a fazer milhões
À custa da regionalização...
Encaro os meus azares
Como presságio de boas coisas
Se perdi todos estes anos a estudar
Foi para conhecer montes e montes de pessoas!
Se cortei o dedo no elevador
Só pode ter um significado
Ou vem ai um novo amor
ou um cartão de crédito afiado!
Duma maneira ou doutra
Todos os esforços já estão pagos
Hei-de conquistar Portugal ,
e vou começar por Lagos!!!
... então? que tal fui???
O emprego é meu ???
... click
Próximo!...
In fitas de finalista de MIGPIR por Luis Lampreia.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Por os pais nos lares Portugueses
Hoje em dia está na moda pormos os nossos entes queridos (pai e mãe) nos lares. Isto porque é muito mais fácil, os velhos dão muito trabalho e assim ficamos descansados da vida.
Só que nos esquecemos muitas vezes de que aquilo que hoje somos devemos a estas pessoas que nos deram tudo o que sabiam. Sempre o melhor … e o que recebem agora … desprezo!
É comum ouvir, pois pobrezinha, tem uma vida muito ocupada, e não pode ter a mãe e o pai em casa. Foi melhor assim. E fingimos ambos que isto é o melhor para todos. Mas não é! Para aqueles que já têm muita idade este acto de cobardia é um cortar de laços afectivos durante tantos anos alimentados.
É jogar aqueles que já estão tão tristes e sós numa solidão profunda … que na prática os leva muitas vezes á morte … em muito pouco tempo.
E ai começa uma luta diária para se manterem vivos e com vontade de viver. Alguns dos que conseguem apoiar voltam a criar laços familiares com aqueles até agora desconhecidos mas que serão os companheiros no final desta longa ou curta viagem …
É uma pena que quem apregoa os valores da família tão alto se esqueça destas pessoas que tanto deram ao pais e que agora estão para ali a um canto á espera da morte anunciada.
É vulgar ouvirmos dizer que uma ou outra das personalidades do nosso país morreu num lar português.
É preciso contrariar isto e dar aqueles que tanto nos amam, um final de vida com alguma dignidade e felicidade.
Só que nos esquecemos muitas vezes de que aquilo que hoje somos devemos a estas pessoas que nos deram tudo o que sabiam. Sempre o melhor … e o que recebem agora … desprezo!
É comum ouvir, pois pobrezinha, tem uma vida muito ocupada, e não pode ter a mãe e o pai em casa. Foi melhor assim. E fingimos ambos que isto é o melhor para todos. Mas não é! Para aqueles que já têm muita idade este acto de cobardia é um cortar de laços afectivos durante tantos anos alimentados.
É jogar aqueles que já estão tão tristes e sós numa solidão profunda … que na prática os leva muitas vezes á morte … em muito pouco tempo.
E ai começa uma luta diária para se manterem vivos e com vontade de viver. Alguns dos que conseguem apoiar voltam a criar laços familiares com aqueles até agora desconhecidos mas que serão os companheiros no final desta longa ou curta viagem …
É uma pena que quem apregoa os valores da família tão alto se esqueça destas pessoas que tanto deram ao pais e que agora estão para ali a um canto á espera da morte anunciada.
É vulgar ouvirmos dizer que uma ou outra das personalidades do nosso país morreu num lar português.
É preciso contrariar isto e dar aqueles que tanto nos amam, um final de vida com alguma dignidade e felicidade.
Lisboa-Dakar 2008
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Linda é linda esta balada que te dou
"Havia um tempo, um olhar, um sorrir, um começo
Mas agora tudo perdeu seu brilho…
Na minha vida só houve um abraço como o teu
Um sonho, um livro, uma aventura sem igual"
Armando Gama
Mas agora tudo perdeu seu brilho…
Na minha vida só houve um abraço como o teu
Um sonho, um livro, uma aventura sem igual"
Armando Gama
sábado, 8 de dezembro de 2007
Festival RTP 1971 - No ano em que eu nasci foi a Tonicha
Neste ano nasci o iogurtinho e foi a Tonicha que nos representou tão bem.
http://www.youtube.com/watch?v=Qjopp9wJkDU
Fica aqui as imagens para recordar.
http://www.youtube.com/watch?v=Qjopp9wJkDU
Fica aqui as imagens para recordar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Se neste país houvesse método
Tudo não seria mais fácil, se neste país houvesse método para fazermos as coisas?
Mas não, isto tá cada vez mais no, cada um faz o que bem der na veneta! ... e depois o barco nem anda para frente nem para trás, afunda!
Mas não, isto tá cada vez mais no, cada um faz o que bem der na veneta! ... e depois o barco nem anda para frente nem para trás, afunda!
O calor do teu abraço
Andava tão triste e só,
Quase perdido de medo,
Num quarto muito escuro,
Lá ao cantinho
Então lá do fundo apareceu uma luz
brilhava e brilhava,
Eu olhei e olhei,
Mas não nada vi,
Então de repente senti,
Senti o calor do teu abraço.
MigPir ( 27-11-2007 )
Quase perdido de medo,
Num quarto muito escuro,
Lá ao cantinho
Então lá do fundo apareceu uma luz
brilhava e brilhava,
Eu olhei e olhei,
Mas não nada vi,
Então de repente senti,
Senti o calor do teu abraço.
MigPir ( 27-11-2007 )
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Estocolmo
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Saramago completou o seu octogésimo quinto aniversário
Por estes dias Saramago completou o seu octogésimo quinto aniversário, e muitos foram aqueles que quiseram marcar presença.
Mas como sempre, somos bons em nos esquecemos dos nossos.
Só damos valor depois de mortos!
É uma pena, não sermos valorizados no nosso próprio pais, e termos de ir lá para fora para que nos reconheçam. Pior, muitas vezes nem assim!!!
Estamos a precisar de uma nova revolução de valores neste pais.
“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(...)
Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(...)”
Saramago, A Jangada de Pedra, 1986
“O filho de José e Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
Mas como sempre, somos bons em nos esquecemos dos nossos.
Só damos valor depois de mortos!
É uma pena, não sermos valorizados no nosso próprio pais, e termos de ir lá para fora para que nos reconheçam. Pior, muitas vezes nem assim!!!
Estamos a precisar de uma nova revolução de valores neste pais.
“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(...)
Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(...)”
Saramago, A Jangada de Pedra, 1986
“O filho de José e Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Já lá vão 27 anos
Em 1980 ainda se vivia um clima de medo. Ainda me lembro de quando se soube da morte de Francisco de Sá Carneiro (04-12-1980), as pessoas choravam, as televisões fecharam-se e o país entrou em luto.
Recordar Júlio Dantas
"O que é mais difícil não é escrever muito;
é dizer tudo, escrevendo pouco."
Júlio Dantas
é dizer tudo, escrevendo pouco."
Júlio Dantas
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Nada como conhecer Veneza nos famosos Vaporettos
Situada ao Norte de Itália, Veneza é conhecida pelas suas magníficas gôndolas e canais.
Aqui o carro fica á porta e o barco é o meio de transporte para tudo. Quem já lá esteve conhece bem o transporte local, os conhecidos Vaporettos. De Vaporetto conseguimos conhecer Veneza de uma ponta a outra.
Aqui o carro fica á porta e o barco é o meio de transporte para tudo. Quem já lá esteve conhece bem o transporte local, os conhecidos Vaporettos. De Vaporetto conseguimos conhecer Veneza de uma ponta a outra.
Aqui fica a famosa praça de São Marco que quando o mar sobe muitas vezes fica praticamente submersa. Por isso as galochas podem não ser totalmente despropositadas … eheheh.
Outro ponto muito importante é a Campanilha com os seus sinos imponentes. Daqui tem-se uma vista privilegiada sobre Veneza vendo todos os pontos da cidade. Mas cuidado se apanharem os sinos a tocar :)
Outro ponto muito importante é a Campanilha com os seus sinos imponentes. Daqui tem-se uma vista privilegiada sobre Veneza vendo todos os pontos da cidade. Mas cuidado se apanharem os sinos a tocar :)
O Figo esteve na passagem da Volta a Portugal em Lisboa
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