Hoje em dia está na moda pormos os nossos entes queridos (pai e mãe) nos lares. Isto porque é muito mais fácil, os velhos dão muito trabalho e assim ficamos descansados da vida.
Só que nos esquecemos muitas vezes de que aquilo que hoje somos devemos a estas pessoas que nos deram tudo o que sabiam. Sempre o melhor … e o que recebem agora … desprezo!
É comum ouvir, pois pobrezinha, tem uma vida muito ocupada, e não pode ter a mãe e o pai em casa. Foi melhor assim. E fingimos ambos que isto é o melhor para todos. Mas não é! Para aqueles que já têm muita idade este acto de cobardia é um cortar de laços afectivos durante tantos anos alimentados.
É jogar aqueles que já estão tão tristes e sós numa solidão profunda … que na prática os leva muitas vezes á morte … em muito pouco tempo.
E ai começa uma luta diária para se manterem vivos e com vontade de viver. Alguns dos que conseguem apoiar voltam a criar laços familiares com aqueles até agora desconhecidos mas que serão os companheiros no final desta longa ou curta viagem …
É uma pena que quem apregoa os valores da família tão alto se esqueça destas pessoas que tanto deram ao pais e que agora estão para ali a um canto á espera da morte anunciada.
É vulgar ouvirmos dizer que uma ou outra das personalidades do nosso país morreu num lar português.
É preciso contrariar isto e dar aqueles que tanto nos amam, um final de vida com alguma dignidade e felicidade.
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