quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Projectos da Meia Praia vão a aprovação este mês

Fica aqui uma notícia publicada no Jornal Regional de Informação do Algarve publicada em 30 de Outubro último.

Estão aqui todos os pormenores do investimento previsto para a Meia-Praia em Lagos.

Agora interessa saber uma coisa ... Que mais valia irá trazer para a cidade de Lagos?

“Com o plano de urbanização aprovado, projectos mais importantes já deram entrada na Câmara e até catapultaram outros investimentos. Vem aí o turismo de luxo.

Alguns dos mais emblemáticos e significativos projectos previstos para a Meia Praia deverão ser sujeitos a aprovação em Novembro.

Os projectos vinham sendo ajustados, nos últimos dois anos, às regras do plano de urbanização da estância balnear, pelo que, com a aprovação do documento, deram entrada imediata na Câmara de Lagos.

De acordo com o presidente da autarquia Júlio Barroso, projectos como o Palmares Resort, o Hotel Vila Galé, Meia Praia Bay Clube e Iberotel deverão ser aprovados nos próximos meses pelos serviços da autarquia, dando início a uma vaga de investimento no sector turístico estimada em cerca de mil milhões de euros até 2010, em todo o concelho.

O primeiro a ter condições para arrancar deverá ser o Palmares Resort, do grupo Onyria. A holding de José Carlos Pinto Coelho está disposta a desembolsar, a toda a hora, 300 milhões de euros para erguer, nos 200 hectares de que dispõe, um hotel cinco estrelas com 200 quartos, um Spa e 450 moradias e apartamentos turísticos, beach club, além de ampliar o campo de golfe com mais nove buracos.

Ainda este mês deverá ter início a demolição do Aqua Meia Praia, para dar lugar a um suite hotel de cinco estrelas, com 120 unidades de alojamento, piscina de água salgada, health e beach club.

São mais 25 milhões de euros que o grupo Onyria se encontra a investir e que deverá dotar Lagos de mais uma unidade hoteleira de luxo em Março de 2009.

Poderá avançar ainda o novo Vila Galé Lagos, um hotel de quatro ou cinco estrelas, que o grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pretende erguer na Meia Praia, assim como o hotel de cinco estrelas, com 450 camas, que o Grupo Iberotel tem já projectado.

Junta-se ainda o Meia Praia Bay Resort, um complexo de cinco estrelas que inclui um suite hotel com 126 unidades, um hotel tradicional com 165 quartos, um centro de congressos e um aldeamento turístico com 152 moradias.

O início da construção das infra-estruturas está previsto para Janeiro de 2008 e a abertura prevista para 2010. Ao todo, 100 milhões de euros de investimento.

Mas, para Júlio Barroso, se estes projectos correspondem ao «desígnio de afirmar Lagos como destino turístico de excelência», também serviram «para incentivar alguns outros projectos meio adormecidos».

É o caso de Porto Mós, para onde está previsto mais um suite hotel de cinco estrelas, a Praia da Luz, com os projectos do Grupo Oceânico, e na cidade, onde hotéis abandonados deverão ser recuperados.

É o caso do Golfinho, na Praia de Dona Ana. Depois da Sonae Turismo ter encerrado o hotel e não ter concretizado o projecto de remodelação orçado em 12 milhões de euros, o empresário Celestino Duarte adquiriu o imóvel e deverá avançar com o projecto.

É ainda o caso do Hotel de São Cristóvão, adquirido recentemente por um grupo local, que deverá ampliá-lo e criar mais uma unidade de quatro ou cinco estrelas.

De resto, os primeiros investimentos da Meia Praia vão permitir o arranque do regime de perequação compensatória previsto no plano de urbanização.

As compensações pagas por estes promotores, além de servirem para suportar a construção de infra-estruturas e de equipamentos colectivos, vão servir para dar início à bolsa de compensações a quem não teve os mesmos direitos de construção.

De acordo com Júlio Barroso, a gestão do plano vai ficar a cargo da empresa municipal FuturLagos, que, por sua vez, deverá contratar equipas para gerir cada aspecto do plano, desde o planeamento de obras, à gestão financeira de compensações.

«Com os pareceres que recebemos e com as dificuldades que poderão surgir, decidimos que não deverá cair sobre a estrutura da Câmara, a qual não se poderá desfocar da enorme responsabilidade de licenciamento que também terá pela frente», referiu o autarca.


In Barlavento Online 30/10/2007 By João Tiago

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