Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar.
Lava-a de crimes espantos
de roubos fomes terror
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amor.
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro.
Lava palácios vivendas
casebres bairros de lata
leva negócios e rendas
que a uns farta a outros mata.
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas.
Lava avenidas de vícios
vielas e amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais.
Afoga empenhos favores
vãs glórias ocas palmas
leva o poder de uns senhores
que compram corpos e almas.
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo.
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar.
Manuel da Fonseca, Poemas Completos
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Canção com Lágrimas
Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
Música: José Niza
Letra: Manuel Alegre
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema
Porque tu me disseste quem em dera em Lisboa
Quem me dera me Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro
Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio
Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa a tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
Música: José Niza
Letra: Manuel Alegre
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
De Alegrias e Tristezas
Alegre Se Fez Triste
Aquela alegre e clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu-me dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
A clara madrugada em que parti
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Aquela alegre e clara madrugada
Que viu lágrimas correrem no teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
Meu nome no teu nome e demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados
A clara madrugada em que parti
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava
E viu que a pátria estava toda em ti
E ouviu-me dizer adeus essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada
A clara madrugada em que parti
Letra: Manuel Alegre
Música: José Niza
Erguem-se muros
Erguem-se muros em volta
do corpo quando nos damos
amor semeia a revolta
que nesse instante calamos
Semeia a revolta e o dia
cobrir-se-á de navios
há que fazer-nos ao mar
antes que sequem os rios
Secos os rios a noite
tem os caminhos fechados
Há que fazer-nos ao mar
ou ficaremos cercados
Amor semeia a revolta
antes que sequem os rios...
Autor: António Ferreira Guedes
para Adriano Correia de Oliveira.
do corpo quando nos damos
amor semeia a revolta
que nesse instante calamos
Semeia a revolta e o dia
cobrir-se-á de navios
há que fazer-nos ao mar
antes que sequem os rios
Secos os rios a noite
tem os caminhos fechados
Há que fazer-nos ao mar
ou ficaremos cercados
Amor semeia a revolta
antes que sequem os rios...
Autor: António Ferreira Guedes
para Adriano Correia de Oliveira.
Tu e eu meu amor
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nua a mão que segura
outra mão que lhe é dada
nua a suave ternura
na face apaixonada
nua a estrela mais pura
nos olhos da amada
nua a ânsia insegura
de uma boca beijada.
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nu o riso e o prazer
como é nua a sentida
lágrima de não ver
na face dolorida
nu o corpo do ser
na hora prometida
meu amor que ao nascer
nus viemos à vida.
Obra Poética Manuel da Fonseca
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nua a mão que segura
outra mão que lhe é dada
nua a suave ternura
na face apaixonada
nua a estrela mais pura
nos olhos da amada
nua a ânsia insegura
de uma boca beijada.
Tu e eu meu amor
meu amor eu e tu
que o amor meu amor
é o nu contra o nu.
Nu o riso e o prazer
como é nua a sentida
lágrima de não ver
na face dolorida
nu o corpo do ser
na hora prometida
meu amor que ao nascer
nus viemos à vida.
Obra Poética Manuel da Fonseca
Um momento descontraído :)
-No Alentejo, um autocarro que transportava políticos chocou com uma árvore.
Pouco depois chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que estava por ali com uma pá na mão:
-O Sr. viu o que se passou?
-Vi sim senhor. O autocarro com os políticos espetou-se no chaparro.
-E onde estão os políticos?
-Enterrei-os.
-Mas não estava nenhum vivo?
-Alguns diziam que sim, mas o Sr. sabe como são os políticos...
Pouco depois chegou um jornalista e perguntou a um alentejano que estava por ali com uma pá na mão:
-O Sr. viu o que se passou?
-Vi sim senhor. O autocarro com os políticos espetou-se no chaparro.
-E onde estão os políticos?
-Enterrei-os.
-Mas não estava nenhum vivo?
-Alguns diziam que sim, mas o Sr. sabe como são os políticos...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Balanço do Ano de 2007
Estamos a chegar ao fim de mais um ano.
Lá se vai 2007.
Ainda foi ontem que começou mas o tempo não para e já ai vem um novo ano.
Neste ano e no nosso país assistimos a um rol enorme de medidas para controlar o défice. Mais uma vez o apertar do cinto.
Fechar, Fechar, Fechar!!! E assim já se poupa muito!!!
As pessoas vão se habituar!
Mas sem infra-estruturas como espera o nosso governo que se gere riquezas??
Cresceu a raiva e a intolerância …
Aumentaram os preços de tudo a começar pelos essenciais: agua, luz e gás … passando pelo: pão e leite … acabando nos combustíveis, tudo aumentou.
Já os salários continuam na mesma como a lesma … á mingua!
Com isto tudo, não sei como pretendem os governantes deste país dar esperança aos portugueses? Para que eles acreditem num futuro melhor …
Esperemos que a paz e a fraternidade regressem em breve ao nosso país.
Que as pessoas sejam mais tolerantes e amigas …
Em sumo desejo muita paz para todos. :)
Lá se vai 2007.
Ainda foi ontem que começou mas o tempo não para e já ai vem um novo ano.
Neste ano e no nosso país assistimos a um rol enorme de medidas para controlar o défice. Mais uma vez o apertar do cinto.
Fechar, Fechar, Fechar!!! E assim já se poupa muito!!!
As pessoas vão se habituar!
Mas sem infra-estruturas como espera o nosso governo que se gere riquezas??
Cresceu a raiva e a intolerância …
Aumentaram os preços de tudo a começar pelos essenciais: agua, luz e gás … passando pelo: pão e leite … acabando nos combustíveis, tudo aumentou.
Já os salários continuam na mesma como a lesma … á mingua!
Com isto tudo, não sei como pretendem os governantes deste país dar esperança aos portugueses? Para que eles acreditem num futuro melhor …
Esperemos que a paz e a fraternidade regressem em breve ao nosso país.
Que as pessoas sejam mais tolerantes e amigas …
Em sumo desejo muita paz para todos. :)
sábado, 22 de dezembro de 2007
Feliz Natal
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Realidade do país
“Para Sócrates, a imprensa portuguesa é um clube de futilidades que pratica a conspiração ao serviço dos interesses instalados. Na verdade, talvez Sócrates evite a excessiva proximidade daquilo que lhe é familiar para proteger-se de uma entrevista aberta sobre a realidade do país.”
Carlos Marques de Almeida, “Diário Económico”, 21-12-2007
Carlos Marques de Almeida, “Diário Económico”, 21-12-2007
Desabafo de uma criança
Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim.
Isso faz que eu me sinta mais seguro.
Sei que não devo ter tudo que eu quero.
Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigir.
Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir.
Isto me deixará profundamente desapontado.
Não ponham a prova a minha honestidade.
Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas.
Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não digam que meus temores são tolos.
Mas ajude-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar.
Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.
Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!
Um dos actos mais simples...
Autor desconhecido
Prefiro assim.
Isso faz que eu me sinta mais seguro.
Sei que não devo ter tudo que eu quero.
Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigir.
Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir.
Isto me deixará profundamente desapontado.
Não ponham a prova a minha honestidade.
Digo mentiras facilmente.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas.
Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.
Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não digam que meus temores são tolos.
Mas ajude-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar.
Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.
Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.
E SEMPRE me ensinem a Sorrir !!!
Um dos actos mais simples...
Autor desconhecido
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
O azul do mar
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Baú das minha recordações
Sou humilde Lacobrigense,
Vim para aqui sem um tostão.
Mas hei-de voltar a fazer milhões
À custa da regionalização...
Encaro os meus azares
Como presságio de boas coisas
Se perdi todos estes anos a estudar
Foi para conhecer montes e montes de pessoas!
Se cortei o dedo no elevador
Só pode ter um significado
Ou vem ai um novo amor
ou um cartão de crédito afiado!
Duma maneira ou doutra
Todos os esforços já estão pagos
Hei-de conquistar Portugal ,
e vou começar por Lagos!!!
... então? que tal fui???
O emprego é meu ???
... click
Próximo!...
In fitas de finalista de MIGPIR por Luis Lampreia.
Vim para aqui sem um tostão.
Mas hei-de voltar a fazer milhões
À custa da regionalização...
Encaro os meus azares
Como presságio de boas coisas
Se perdi todos estes anos a estudar
Foi para conhecer montes e montes de pessoas!
Se cortei o dedo no elevador
Só pode ter um significado
Ou vem ai um novo amor
ou um cartão de crédito afiado!
Duma maneira ou doutra
Todos os esforços já estão pagos
Hei-de conquistar Portugal ,
e vou começar por Lagos!!!
... então? que tal fui???
O emprego é meu ???
... click
Próximo!...
In fitas de finalista de MIGPIR por Luis Lampreia.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Por os pais nos lares Portugueses
Hoje em dia está na moda pormos os nossos entes queridos (pai e mãe) nos lares. Isto porque é muito mais fácil, os velhos dão muito trabalho e assim ficamos descansados da vida.
Só que nos esquecemos muitas vezes de que aquilo que hoje somos devemos a estas pessoas que nos deram tudo o que sabiam. Sempre o melhor … e o que recebem agora … desprezo!
É comum ouvir, pois pobrezinha, tem uma vida muito ocupada, e não pode ter a mãe e o pai em casa. Foi melhor assim. E fingimos ambos que isto é o melhor para todos. Mas não é! Para aqueles que já têm muita idade este acto de cobardia é um cortar de laços afectivos durante tantos anos alimentados.
É jogar aqueles que já estão tão tristes e sós numa solidão profunda … que na prática os leva muitas vezes á morte … em muito pouco tempo.
E ai começa uma luta diária para se manterem vivos e com vontade de viver. Alguns dos que conseguem apoiar voltam a criar laços familiares com aqueles até agora desconhecidos mas que serão os companheiros no final desta longa ou curta viagem …
É uma pena que quem apregoa os valores da família tão alto se esqueça destas pessoas que tanto deram ao pais e que agora estão para ali a um canto á espera da morte anunciada.
É vulgar ouvirmos dizer que uma ou outra das personalidades do nosso país morreu num lar português.
É preciso contrariar isto e dar aqueles que tanto nos amam, um final de vida com alguma dignidade e felicidade.
Só que nos esquecemos muitas vezes de que aquilo que hoje somos devemos a estas pessoas que nos deram tudo o que sabiam. Sempre o melhor … e o que recebem agora … desprezo!
É comum ouvir, pois pobrezinha, tem uma vida muito ocupada, e não pode ter a mãe e o pai em casa. Foi melhor assim. E fingimos ambos que isto é o melhor para todos. Mas não é! Para aqueles que já têm muita idade este acto de cobardia é um cortar de laços afectivos durante tantos anos alimentados.
É jogar aqueles que já estão tão tristes e sós numa solidão profunda … que na prática os leva muitas vezes á morte … em muito pouco tempo.
E ai começa uma luta diária para se manterem vivos e com vontade de viver. Alguns dos que conseguem apoiar voltam a criar laços familiares com aqueles até agora desconhecidos mas que serão os companheiros no final desta longa ou curta viagem …
É uma pena que quem apregoa os valores da família tão alto se esqueça destas pessoas que tanto deram ao pais e que agora estão para ali a um canto á espera da morte anunciada.
É vulgar ouvirmos dizer que uma ou outra das personalidades do nosso país morreu num lar português.
É preciso contrariar isto e dar aqueles que tanto nos amam, um final de vida com alguma dignidade e felicidade.
Lisboa-Dakar 2008
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Linda é linda esta balada que te dou
"Havia um tempo, um olhar, um sorrir, um começo
Mas agora tudo perdeu seu brilho…
Na minha vida só houve um abraço como o teu
Um sonho, um livro, uma aventura sem igual"
Armando Gama
Mas agora tudo perdeu seu brilho…
Na minha vida só houve um abraço como o teu
Um sonho, um livro, uma aventura sem igual"
Armando Gama
sábado, 8 de dezembro de 2007
Festival RTP 1971 - No ano em que eu nasci foi a Tonicha
Neste ano nasci o iogurtinho e foi a Tonicha que nos representou tão bem.
http://www.youtube.com/watch?v=Qjopp9wJkDU
Fica aqui as imagens para recordar.
http://www.youtube.com/watch?v=Qjopp9wJkDU
Fica aqui as imagens para recordar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Se neste país houvesse método
Tudo não seria mais fácil, se neste país houvesse método para fazermos as coisas?
Mas não, isto tá cada vez mais no, cada um faz o que bem der na veneta! ... e depois o barco nem anda para frente nem para trás, afunda!
Mas não, isto tá cada vez mais no, cada um faz o que bem der na veneta! ... e depois o barco nem anda para frente nem para trás, afunda!
O calor do teu abraço
Andava tão triste e só,
Quase perdido de medo,
Num quarto muito escuro,
Lá ao cantinho
Então lá do fundo apareceu uma luz
brilhava e brilhava,
Eu olhei e olhei,
Mas não nada vi,
Então de repente senti,
Senti o calor do teu abraço.
MigPir ( 27-11-2007 )
Quase perdido de medo,
Num quarto muito escuro,
Lá ao cantinho
Então lá do fundo apareceu uma luz
brilhava e brilhava,
Eu olhei e olhei,
Mas não nada vi,
Então de repente senti,
Senti o calor do teu abraço.
MigPir ( 27-11-2007 )
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Estocolmo
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Saramago completou o seu octogésimo quinto aniversário
Por estes dias Saramago completou o seu octogésimo quinto aniversário, e muitos foram aqueles que quiseram marcar presença.
Mas como sempre, somos bons em nos esquecemos dos nossos.
Só damos valor depois de mortos!
É uma pena, não sermos valorizados no nosso próprio pais, e termos de ir lá para fora para que nos reconheçam. Pior, muitas vezes nem assim!!!
Estamos a precisar de uma nova revolução de valores neste pais.
“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(...)
Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(...)”
Saramago, A Jangada de Pedra, 1986
“O filho de José e Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
Mas como sempre, somos bons em nos esquecemos dos nossos.
Só damos valor depois de mortos!
É uma pena, não sermos valorizados no nosso próprio pais, e termos de ir lá para fora para que nos reconheçam. Pior, muitas vezes nem assim!!!
Estamos a precisar de uma nova revolução de valores neste pais.
“Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(...)
Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(...)”
Saramago, A Jangada de Pedra, 1986
“O filho de José e Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Saramago, O Evangelho segundo Jesus Cristo, 1991
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Já lá vão 27 anos
Em 1980 ainda se vivia um clima de medo. Ainda me lembro de quando se soube da morte de Francisco de Sá Carneiro (04-12-1980), as pessoas choravam, as televisões fecharam-se e o país entrou em luto.
Recordar Júlio Dantas
"O que é mais difícil não é escrever muito;
é dizer tudo, escrevendo pouco."
Júlio Dantas
é dizer tudo, escrevendo pouco."
Júlio Dantas
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Nada como conhecer Veneza nos famosos Vaporettos
Situada ao Norte de Itália, Veneza é conhecida pelas suas magníficas gôndolas e canais.
Aqui o carro fica á porta e o barco é o meio de transporte para tudo. Quem já lá esteve conhece bem o transporte local, os conhecidos Vaporettos. De Vaporetto conseguimos conhecer Veneza de uma ponta a outra.
Aqui o carro fica á porta e o barco é o meio de transporte para tudo. Quem já lá esteve conhece bem o transporte local, os conhecidos Vaporettos. De Vaporetto conseguimos conhecer Veneza de uma ponta a outra.
Aqui fica a famosa praça de São Marco que quando o mar sobe muitas vezes fica praticamente submersa. Por isso as galochas podem não ser totalmente despropositadas … eheheh.
Outro ponto muito importante é a Campanilha com os seus sinos imponentes. Daqui tem-se uma vista privilegiada sobre Veneza vendo todos os pontos da cidade. Mas cuidado se apanharem os sinos a tocar :)
Outro ponto muito importante é a Campanilha com os seus sinos imponentes. Daqui tem-se uma vista privilegiada sobre Veneza vendo todos os pontos da cidade. Mas cuidado se apanharem os sinos a tocar :)
O Figo esteve na passagem da Volta a Portugal em Lisboa
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Grieg 100 anos sobre a sua morte
Edvard Hagerup Grieg nasceu em Bergen(Noruega) a 15 de Junho de 1843 e faleceu na mesma cidade a 4 de Setembro de 1907. É o mais célebre compositor norueguês, um dos mais célebres do período romântico e do mundo.
As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.
Completa-se este ano 100 anos sobre a sua morte e um pouco por todo o mundo são feitas homenagens a este pequeno homem em tamanho, não chegando a medir um metro e meio, mas um grande homem para humanidade.
Deixou-nos um grande levado, e se tiverem oportunidade de o ir ouvir, não percam!
A sua casa museu, situa-se nos arredores da cidade de Bergen, num sítio chamado Troldhaugen, apenas a 8 km da cidade de Bergen. Se forem a Bergen, não deixem de passar por lá. Um sitio muito agradável, e para quem não conhece, quando lá chegar vai-lhe parecer que está em Sintra.
As suas peças mais conhecidas são a suíte sinfónica Holberg, o concerto para piano e a suíte Peer Gynt.
Completa-se este ano 100 anos sobre a sua morte e um pouco por todo o mundo são feitas homenagens a este pequeno homem em tamanho, não chegando a medir um metro e meio, mas um grande homem para humanidade.
Deixou-nos um grande levado, e se tiverem oportunidade de o ir ouvir, não percam!
A sua casa museu, situa-se nos arredores da cidade de Bergen, num sítio chamado Troldhaugen, apenas a 8 km da cidade de Bergen. Se forem a Bergen, não deixem de passar por lá. Um sitio muito agradável, e para quem não conhece, quando lá chegar vai-lhe parecer que está em Sintra.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Se não está contente com as leis do seu país, pode sempre emigrar para a Sicilia ou para Calábria, onde encontrará padrões morais à sua altura...
Interessante! São comentários sobre a notícia da morte de um taxista em Lisboa pela própria esposa. Foram retirados do fórum do Publico. Dignos de serem lidos.
27.11.2007 - Arrebenta, Lisboa
O Sr. Anónimo de Leiria não deve estar bem da cuca! Imagine que a mesma senhora tinha disparado sobre alguém da sua familia. Ainda subscrevia que a senhora devia ficar em liberdade? É que parece que matar alguém ainda é punível com pena de prisão neste país. Além disso convém esclarecer que a prisão preventiva por vezes se destina por vezes a proteger o próprio autor do crime. Imaginemos que a senhora ficava em liberdade: Alguém da familia da vitima dava um tiro ou uma facada e matava a dita senhora. Seguidamente, porque apenas matou quem queria matar, ficaria em liberdade. Apenas para ser morto por alguém da familia da senhora. A matança continuava até quando? Até o sangue chegar a Leiria??? Se não está contente com as leis do seu país, pode sempre emigrar para a Sicilia ou para Calábria, onde encontrará padrões morais à sua altura...
…
27.11.2007 - Anónimo, Leiria
É o ridículo deste sistema de justiça, ela mata supostamente a única pessoa que queria matar, entrega-se, confessa, e fica em prisão preventiva. Porquê? Há perigo de voltar a fazer o mesmo? A quem? E então os carjackers, assaltantes de multibanco, traficantes de droga, burlões, apitos dourados, contratadores de mão-de-obra ilegal, fugidores ao fisco, e por aí fora? Esses são especiais, não é? "Termo de identidade e residencia"... Mas não se preocupe, sr. eleitor, volte a votar nos mesmos (PS/PSD) como se nada fosse. Não venham é para aqui xoramingar quando o azar vos bater à porta.
27.11.2007 - Arrebenta, Lisboa
O Sr. Anónimo de Leiria não deve estar bem da cuca! Imagine que a mesma senhora tinha disparado sobre alguém da sua familia. Ainda subscrevia que a senhora devia ficar em liberdade? É que parece que matar alguém ainda é punível com pena de prisão neste país. Além disso convém esclarecer que a prisão preventiva por vezes se destina por vezes a proteger o próprio autor do crime. Imaginemos que a senhora ficava em liberdade: Alguém da familia da vitima dava um tiro ou uma facada e matava a dita senhora. Seguidamente, porque apenas matou quem queria matar, ficaria em liberdade. Apenas para ser morto por alguém da familia da senhora. A matança continuava até quando? Até o sangue chegar a Leiria??? Se não está contente com as leis do seu país, pode sempre emigrar para a Sicilia ou para Calábria, onde encontrará padrões morais à sua altura...
…
27.11.2007 - Anónimo, Leiria
É o ridículo deste sistema de justiça, ela mata supostamente a única pessoa que queria matar, entrega-se, confessa, e fica em prisão preventiva. Porquê? Há perigo de voltar a fazer o mesmo? A quem? E então os carjackers, assaltantes de multibanco, traficantes de droga, burlões, apitos dourados, contratadores de mão-de-obra ilegal, fugidores ao fisco, e por aí fora? Esses são especiais, não é? "Termo de identidade e residencia"... Mas não se preocupe, sr. eleitor, volte a votar nos mesmos (PS/PSD) como se nada fosse. Não venham é para aqui xoramingar quando o azar vos bater à porta.
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Quem não se lembra desta magnifica canção que nos representou no festival da canção de 1984. A nossa maravilhosa Maria Ginot.
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Maria Guinot, Silêncio e tanta gente
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Maria Guinot, Silêncio e tanta gente
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
5 anos passados
No ano 2002, muitas foram as empresas de IT que de uma forma completamente desregrada começaram a dispensar os seus quadros. Todos os dias chegavam notícias de novas vagas de despedimentos.
Quem não se lembra das famosas listas de dispensados.
Será que estou na lista? Cada dia que passava era mais um dia de angústia para muitos!
Naquela altura justificaram tudo isto com a crise, com o onze de Setembro, com a conjuntura internacional.
O país mergulhou no caos, o desemprego disparou!
Famílias inteiras que tinham uma vida mais ou menos estável, foram confrontadas com esta situação, e muitas entraram em perfeita desespero.
A solução para muitas foi agarrarem-se aos subsídios de desemprego.
Passaram-se 5 anos! O país mudou.
Muitas coisas mudaram em todos os quadrantes, mas será que as coisas estão mais seguras, ou poderemos voltar outra vez a viver uma situação idêntica á de 2002?
Quem não se lembra das famosas listas de dispensados.
Será que estou na lista? Cada dia que passava era mais um dia de angústia para muitos!
Naquela altura justificaram tudo isto com a crise, com o onze de Setembro, com a conjuntura internacional.
O país mergulhou no caos, o desemprego disparou!
Famílias inteiras que tinham uma vida mais ou menos estável, foram confrontadas com esta situação, e muitas entraram em perfeita desespero.
A solução para muitas foi agarrarem-se aos subsídios de desemprego.
Passaram-se 5 anos! O país mudou.
Muitas coisas mudaram em todos os quadrantes, mas será que as coisas estão mais seguras, ou poderemos voltar outra vez a viver uma situação idêntica á de 2002?
Verdes são os campos
Nada como recordar a nossa infância. Um magnifico poema de Luis de Camões que foi interpretado magnificamente por Zeca Afonso.
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões
domingo, 25 de novembro de 2007
1971
Calendário gregoriano MCMLXXI
Ab urbe condita 2724
Calendário arménio 1420
Calendário chinês 4667 – 4668
Calendario hebraico 5731 – 5732
Calendários hindus-
Vikram Samvat 2026 – 2027-
Shaka Samvat 1893 – 1894-
Kali Yuga 5072 – 5073
Calendário persa 1349 – 1350
Calendário islâmico 1391 – 1392
Calendário rúnico 2221
Fonte: Wikipedia
Ab urbe condita 2724
Calendário arménio 1420
Calendário chinês 4667 – 4668
Calendario hebraico 5731 – 5732
Calendários hindus-
Vikram Samvat 2026 – 2027-
Shaka Samvat 1893 – 1894-
Kali Yuga 5072 – 5073
Calendário persa 1349 – 1350
Calendário islâmico 1391 – 1392
Calendário rúnico 2221
Fonte: Wikipedia
sábado, 24 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Sou das pessoas que me querem e que eu amo
Sou de outras coisas
pertenço ao tempo que há-de vir sem ser futuro
e sou amante da profunda liberdade
sou parte inteira de uma vida vagabunda
sou evadido da tristeza e da ansiedade
Sou doutras coisas
fiz o meu barco com guitarras e com folhas
e com o vento fiz a vela que me leva
sou pescador de coisas belas, de emoções
sou a maré que sempre sobe e não sossega
Sou das pessoas que me querem e que eu amo
vivo com elas por saber quanto lhes quero
a minha casa é uma ilha é uma pedra
que me entregaram num abraço tão sincero
Sou doutras coisas
sou de pensar que a grandeza está no homem
porque é o homem o mais lindo continente
tanto me faz que a terra seja longa ou curta
tranco-me aqui por ser humano e por ser gente
Sou doutras coisas
sou de entender a dor alheia que é a minha
sou de quem parte com a mágoa de quem fica
mas também sou de querer sonhar o novo dia
Fernando Tordo
pertenço ao tempo que há-de vir sem ser futuro
e sou amante da profunda liberdade
sou parte inteira de uma vida vagabunda
sou evadido da tristeza e da ansiedade
Sou doutras coisas
fiz o meu barco com guitarras e com folhas
e com o vento fiz a vela que me leva
sou pescador de coisas belas, de emoções
sou a maré que sempre sobe e não sossega
Sou das pessoas que me querem e que eu amo
vivo com elas por saber quanto lhes quero
a minha casa é uma ilha é uma pedra
que me entregaram num abraço tão sincero
Sou doutras coisas
sou de pensar que a grandeza está no homem
porque é o homem o mais lindo continente
tanto me faz que a terra seja longa ou curta
tranco-me aqui por ser humano e por ser gente
Sou doutras coisas
sou de entender a dor alheia que é a minha
sou de quem parte com a mágoa de quem fica
mas também sou de querer sonhar o novo dia
Fernando Tordo
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Premunição do Ano 2002
Benjamín Solari Parravicini nasceu em Buenos Aires a 8 de Agosto de 1889. Foi um artista plástico muito conceituado.
Destacou-se a partir dos anos 30 por fazer premunições sobre o futuro.
Fazia-lo através de desenhos, quase como se fosse o elo de ligação de uma entidade superior.
Contudo existe ainda uma das suas premunições que continua sem se conseguir entender.
Fica aqui a sua premunição sobre o ano 2002.
(1937) "El año 2002 será el principio de la era del amor. Todo ser se amará sin concupiscencia - el hombre esto lo habrá olvidado y la mujer conocerá su deber. Almas nuevas llegarán a poblar la Tierra, todos serán superiores, trayendo la quinta dimensión.
Se hablará mentalmente y se vivirá en Cristo Dios".
Fonte: http://www.radiestesiacongini.com.ar/benjamin_solari_parravicini.htm
Destacou-se a partir dos anos 30 por fazer premunições sobre o futuro.
Fazia-lo através de desenhos, quase como se fosse o elo de ligação de uma entidade superior.
Contudo existe ainda uma das suas premunições que continua sem se conseguir entender.
Fica aqui a sua premunição sobre o ano 2002.
(1937) "El año 2002 será el principio de la era del amor. Todo ser se amará sin concupiscencia - el hombre esto lo habrá olvidado y la mujer conocerá su deber. Almas nuevas llegarán a poblar la Tierra, todos serán superiores, trayendo la quinta dimensión.
Se hablará mentalmente y se vivirá en Cristo Dios".
Fonte: http://www.radiestesiacongini.com.ar/benjamin_solari_parravicini.htm
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Será a América um país de Sonho ou de Pesadelo?
Esta semana vi um programa sobre mulheres que estão no corredor da morte nos EUA e fiquei a bater mal!
Num país de tantas liberdades, ficamos com a impressão de que a liberdade é um bem que facilmente nos poderá ser tirado, assim como a vida, de uma forma tão leviana.
Comecemos pelo início. Num país tão desenvolvido e que apregoa aos quatro ventos que é o melhor do mundo, continua a aplicar a pena de morte. Prática já á muito abolida na maioria dos países civilizados deste mundo.
Mas lá, no país dos sonhos ou dos pesadelos, pode-se facilmente morrer quase sem querer.
Queria falar-vos de uma mulher que foi executada no dia 14 de Setembro de 2005, acusada de ter assassinado o marido e dois filhos, chamava-se FRANCIS NEWTON. Contava somente trinta e nove anos de idade.
O que aconteceu com ela poderá acontecer com qualquer um de nós. Sermos inocentes e acusarem-nos de uma coisa que não fizemos, e ainda por cima nos querem tirar a vida por isso.
Aconteceu com esta mulher, a quem eu quero deixar aqui uma homenagem á sua memória.
Francis vivia pacificamente nos EUA quando um certo dia chegou a casa e tinha toda a sua família morta. Esta mulher ficou desesperada, ao se aperceber do que lhe tinha acontecido. Ficou como qualquer pessoa normal ficaria. Desesperada da vida.
Mas o pior ainda estaria para vir, quando depois de todas as provas dos crimes terem sido tratados de uma forma muito leviana e de a acusarem de ser a assassina de toda a família.
Dai á sua condenação á morte foi um passo.
"I know I did not murder my kids and my family," Newton told a reporter in an interview. "It's frustrating ... nobody's had to answer for that."
Mesmo depois de se saber que se ia matar uma inocente e depois de se ter estragado para sempre a vida de uma pessoa, o estado americano foi ainda mais em frente, confirmando a sua pena de morte e procedendo á sua execução a 14 de Setembro de 2005.
Se calhar tudo isto só aconteceu porque se tratava de uma pessoa de cor …
Esta mulher morreu em silêncio sem proferir nenhumas palavras finais.
Parem com isto, a vida humana é um bem muito precioso, não pode ser tratado desta forma!
Ver: http://www.clarkprosecutor.org/html/death/US/newton982.htm
Ver: http://www.txexecutions.org/reports/349.asp
Fonte: www.clarkprosecutor.org/
Num país de tantas liberdades, ficamos com a impressão de que a liberdade é um bem que facilmente nos poderá ser tirado, assim como a vida, de uma forma tão leviana.
Comecemos pelo início. Num país tão desenvolvido e que apregoa aos quatro ventos que é o melhor do mundo, continua a aplicar a pena de morte. Prática já á muito abolida na maioria dos países civilizados deste mundo.
Mas lá, no país dos sonhos ou dos pesadelos, pode-se facilmente morrer quase sem querer.
Queria falar-vos de uma mulher que foi executada no dia 14 de Setembro de 2005, acusada de ter assassinado o marido e dois filhos, chamava-se FRANCIS NEWTON. Contava somente trinta e nove anos de idade.
O que aconteceu com ela poderá acontecer com qualquer um de nós. Sermos inocentes e acusarem-nos de uma coisa que não fizemos, e ainda por cima nos querem tirar a vida por isso.
Aconteceu com esta mulher, a quem eu quero deixar aqui uma homenagem á sua memória.
Francis vivia pacificamente nos EUA quando um certo dia chegou a casa e tinha toda a sua família morta. Esta mulher ficou desesperada, ao se aperceber do que lhe tinha acontecido. Ficou como qualquer pessoa normal ficaria. Desesperada da vida.
Mas o pior ainda estaria para vir, quando depois de todas as provas dos crimes terem sido tratados de uma forma muito leviana e de a acusarem de ser a assassina de toda a família.
Dai á sua condenação á morte foi um passo.
"I know I did not murder my kids and my family," Newton told a reporter in an interview. "It's frustrating ... nobody's had to answer for that."
Mesmo depois de se saber que se ia matar uma inocente e depois de se ter estragado para sempre a vida de uma pessoa, o estado americano foi ainda mais em frente, confirmando a sua pena de morte e procedendo á sua execução a 14 de Setembro de 2005.
Se calhar tudo isto só aconteceu porque se tratava de uma pessoa de cor …
Esta mulher morreu em silêncio sem proferir nenhumas palavras finais.
Parem com isto, a vida humana é um bem muito precioso, não pode ser tratado desta forma!
Ver: http://www.clarkprosecutor.org/html/death/US/newton982.htm
Ver: http://www.txexecutions.org/reports/349.asp
Fonte: www.clarkprosecutor.org/
Recordar Poesia em Portugal - Ricardo Reis
Para ser grande, sê inteiro,
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Nada teu exagera ou exclui.
Assim, em cada lago, a lua toda brilha porque alta vive.
Ricardo Reis
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Nada teu exagera ou exclui.
Assim, em cada lago, a lua toda brilha porque alta vive.
Ricardo Reis
Projectos da Meia Praia vão a aprovação este mês
Fica aqui uma notícia publicada no Jornal Regional de Informação do Algarve publicada em 30 de Outubro último.
Estão aqui todos os pormenores do investimento previsto para a Meia-Praia em Lagos.
Agora interessa saber uma coisa ... Que mais valia irá trazer para a cidade de Lagos?
“Com o plano de urbanização aprovado, projectos mais importantes já deram entrada na Câmara e até catapultaram outros investimentos. Vem aí o turismo de luxo.
Alguns dos mais emblemáticos e significativos projectos previstos para a Meia Praia deverão ser sujeitos a aprovação em Novembro.
Os projectos vinham sendo ajustados, nos últimos dois anos, às regras do plano de urbanização da estância balnear, pelo que, com a aprovação do documento, deram entrada imediata na Câmara de Lagos.
De acordo com o presidente da autarquia Júlio Barroso, projectos como o Palmares Resort, o Hotel Vila Galé, Meia Praia Bay Clube e Iberotel deverão ser aprovados nos próximos meses pelos serviços da autarquia, dando início a uma vaga de investimento no sector turístico estimada em cerca de mil milhões de euros até 2010, em todo o concelho.
O primeiro a ter condições para arrancar deverá ser o Palmares Resort, do grupo Onyria. A holding de José Carlos Pinto Coelho está disposta a desembolsar, a toda a hora, 300 milhões de euros para erguer, nos 200 hectares de que dispõe, um hotel cinco estrelas com 200 quartos, um Spa e 450 moradias e apartamentos turísticos, beach club, além de ampliar o campo de golfe com mais nove buracos.
Ainda este mês deverá ter início a demolição do Aqua Meia Praia, para dar lugar a um suite hotel de cinco estrelas, com 120 unidades de alojamento, piscina de água salgada, health e beach club.
São mais 25 milhões de euros que o grupo Onyria se encontra a investir e que deverá dotar Lagos de mais uma unidade hoteleira de luxo em Março de 2009.
Poderá avançar ainda o novo Vila Galé Lagos, um hotel de quatro ou cinco estrelas, que o grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pretende erguer na Meia Praia, assim como o hotel de cinco estrelas, com 450 camas, que o Grupo Iberotel tem já projectado.
Junta-se ainda o Meia Praia Bay Resort, um complexo de cinco estrelas que inclui um suite hotel com 126 unidades, um hotel tradicional com 165 quartos, um centro de congressos e um aldeamento turístico com 152 moradias.
O início da construção das infra-estruturas está previsto para Janeiro de 2008 e a abertura prevista para 2010. Ao todo, 100 milhões de euros de investimento.
Mas, para Júlio Barroso, se estes projectos correspondem ao «desígnio de afirmar Lagos como destino turístico de excelência», também serviram «para incentivar alguns outros projectos meio adormecidos».
É o caso de Porto Mós, para onde está previsto mais um suite hotel de cinco estrelas, a Praia da Luz, com os projectos do Grupo Oceânico, e na cidade, onde hotéis abandonados deverão ser recuperados.
É o caso do Golfinho, na Praia de Dona Ana. Depois da Sonae Turismo ter encerrado o hotel e não ter concretizado o projecto de remodelação orçado em 12 milhões de euros, o empresário Celestino Duarte adquiriu o imóvel e deverá avançar com o projecto.
É ainda o caso do Hotel de São Cristóvão, adquirido recentemente por um grupo local, que deverá ampliá-lo e criar mais uma unidade de quatro ou cinco estrelas.
De resto, os primeiros investimentos da Meia Praia vão permitir o arranque do regime de perequação compensatória previsto no plano de urbanização.
As compensações pagas por estes promotores, além de servirem para suportar a construção de infra-estruturas e de equipamentos colectivos, vão servir para dar início à bolsa de compensações a quem não teve os mesmos direitos de construção.
De acordo com Júlio Barroso, a gestão do plano vai ficar a cargo da empresa municipal FuturLagos, que, por sua vez, deverá contratar equipas para gerir cada aspecto do plano, desde o planeamento de obras, à gestão financeira de compensações.
«Com os pareceres que recebemos e com as dificuldades que poderão surgir, decidimos que não deverá cair sobre a estrutura da Câmara, a qual não se poderá desfocar da enorme responsabilidade de licenciamento que também terá pela frente», referiu o autarca.
”
In Barlavento Online 30/10/2007 By João Tiago
Estão aqui todos os pormenores do investimento previsto para a Meia-Praia em Lagos.
Agora interessa saber uma coisa ... Que mais valia irá trazer para a cidade de Lagos?
“Com o plano de urbanização aprovado, projectos mais importantes já deram entrada na Câmara e até catapultaram outros investimentos. Vem aí o turismo de luxo.
Alguns dos mais emblemáticos e significativos projectos previstos para a Meia Praia deverão ser sujeitos a aprovação em Novembro.
Os projectos vinham sendo ajustados, nos últimos dois anos, às regras do plano de urbanização da estância balnear, pelo que, com a aprovação do documento, deram entrada imediata na Câmara de Lagos.
De acordo com o presidente da autarquia Júlio Barroso, projectos como o Palmares Resort, o Hotel Vila Galé, Meia Praia Bay Clube e Iberotel deverão ser aprovados nos próximos meses pelos serviços da autarquia, dando início a uma vaga de investimento no sector turístico estimada em cerca de mil milhões de euros até 2010, em todo o concelho.
O primeiro a ter condições para arrancar deverá ser o Palmares Resort, do grupo Onyria. A holding de José Carlos Pinto Coelho está disposta a desembolsar, a toda a hora, 300 milhões de euros para erguer, nos 200 hectares de que dispõe, um hotel cinco estrelas com 200 quartos, um Spa e 450 moradias e apartamentos turísticos, beach club, além de ampliar o campo de golfe com mais nove buracos.
Ainda este mês deverá ter início a demolição do Aqua Meia Praia, para dar lugar a um suite hotel de cinco estrelas, com 120 unidades de alojamento, piscina de água salgada, health e beach club.
São mais 25 milhões de euros que o grupo Onyria se encontra a investir e que deverá dotar Lagos de mais uma unidade hoteleira de luxo em Março de 2009.
Poderá avançar ainda o novo Vila Galé Lagos, um hotel de quatro ou cinco estrelas, que o grupo liderado por Jorge Rebelo de Almeida pretende erguer na Meia Praia, assim como o hotel de cinco estrelas, com 450 camas, que o Grupo Iberotel tem já projectado.
Junta-se ainda o Meia Praia Bay Resort, um complexo de cinco estrelas que inclui um suite hotel com 126 unidades, um hotel tradicional com 165 quartos, um centro de congressos e um aldeamento turístico com 152 moradias.
O início da construção das infra-estruturas está previsto para Janeiro de 2008 e a abertura prevista para 2010. Ao todo, 100 milhões de euros de investimento.
Mas, para Júlio Barroso, se estes projectos correspondem ao «desígnio de afirmar Lagos como destino turístico de excelência», também serviram «para incentivar alguns outros projectos meio adormecidos».
É o caso de Porto Mós, para onde está previsto mais um suite hotel de cinco estrelas, a Praia da Luz, com os projectos do Grupo Oceânico, e na cidade, onde hotéis abandonados deverão ser recuperados.
É o caso do Golfinho, na Praia de Dona Ana. Depois da Sonae Turismo ter encerrado o hotel e não ter concretizado o projecto de remodelação orçado em 12 milhões de euros, o empresário Celestino Duarte adquiriu o imóvel e deverá avançar com o projecto.
É ainda o caso do Hotel de São Cristóvão, adquirido recentemente por um grupo local, que deverá ampliá-lo e criar mais uma unidade de quatro ou cinco estrelas.
De resto, os primeiros investimentos da Meia Praia vão permitir o arranque do regime de perequação compensatória previsto no plano de urbanização.
As compensações pagas por estes promotores, além de servirem para suportar a construção de infra-estruturas e de equipamentos colectivos, vão servir para dar início à bolsa de compensações a quem não teve os mesmos direitos de construção.
De acordo com Júlio Barroso, a gestão do plano vai ficar a cargo da empresa municipal FuturLagos, que, por sua vez, deverá contratar equipas para gerir cada aspecto do plano, desde o planeamento de obras, à gestão financeira de compensações.
«Com os pareceres que recebemos e com as dificuldades que poderão surgir, decidimos que não deverá cair sobre a estrutura da Câmara, a qual não se poderá desfocar da enorme responsabilidade de licenciamento que também terá pela frente», referiu o autarca.
”
In Barlavento Online 30/10/2007 By João Tiago
terça-feira, 20 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
As Baleias
Não é possivel que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento
Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à furia louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Não é possivel que você suporte a barra
Roberto Carlos
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento
Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor
Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à furia louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão
Não é possivel que você suporte a barra
Roberto Carlos
Recordar Sophia de Mello Breyner
Pudesse eu não ter laços nem limites
Oh vida de mil faces transbordantes
P'ra poder responder aos Teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes
Sophia de Mello Breyner
Oh vida de mil faces transbordantes
P'ra poder responder aos Teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes
Sophia de Mello Breyner
domingo, 18 de novembro de 2007
A nossa casa
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jadim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jadim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca
O ínicio da minha pista de caricas
sábado, 17 de novembro de 2007
Anda vem...
Anda vem..., porque te negas,
Carne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha --- rosa de lume?
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!
E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
--- Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!
Anda, vem!... Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos...
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
António Botto
Carne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha --- rosa de lume?
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!
E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
--- Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!
Anda, vem!... Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos...
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
António Botto
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
Conhecida como a Igreja da Freiras, após muitos anos encerrada, está desde 26/07/2004 em fase recuperação. É uma das reliquias do nosso património histórico. Lagos está de parabéns. Em breve poderá dispor deste espaço fantástico para mostrar a todos os que nos visitem. Vamos ficar a espera com ansiedade que as obras de recuperaçao terminem rapidamente. Para já fica aqui o folheto de promoção da igreja que pode ser visitada de Setembro 2007 a Junho 2008, ás Sextas e Sábados, das 10h00 ás 13h00 e das 15h00 ás 17h00. A entrada é livre.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Os Bolos da Mamã I
Meço a partir de ti
"Viver é fácil porque meço a partir de ti o norte e o sul. Basta que existas para que os meridianos se arrumem e os oceanos não transbordem."
Teolinda Gersão
Teolinda Gersão
Adriano Correia de Oliveira
“Existem pessoas que nunca deviam morrer e Adriano Correia de Oliveira é uma delas… Morreu fisicamente mas não a sua memória, que ficará para sempre gravada nas mentes dos seus amigos e nos corações dos seus admiradores.”
(Henrique Tigo)
Adriano foi um dos cantores mais importante na era antes e pós 25 de Abril, alguém que sempre lutou pela liberdade. Morreu de uma forma muito prematura e deixou-nos a todos com muitas saudades das suas músicas e da sua presença. Nesta ano que se comemora 25 anos sobre a sua morte fica aqui a homenagem a um grande homem português, de seu nome Adriano Correia de Oliveira.
(Henrique Tigo)
Adriano foi um dos cantores mais importante na era antes e pós 25 de Abril, alguém que sempre lutou pela liberdade. Morreu de uma forma muito prematura e deixou-nos a todos com muitas saudades das suas músicas e da sua presença. Nesta ano que se comemora 25 anos sobre a sua morte fica aqui a homenagem a um grande homem português, de seu nome Adriano Correia de Oliveira.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Não deixem estragar a nossa Meia Praia
Nasci em Portimão, mas Lagos sempre foi a minha cidade.
Desde os meus primeiros dias de vida até hoje continuo a ter esta cidade no meu coração. Ao longo deste tempo, e já lá vão mais de trinta anos, vi muita coisa ser alterada nesta cidade.
Sempre disse com muito orgulho, eu sou de Lagues!!!
Mas com o tempo muita coisa mudou!
Eu ainda sou do tempo em que se passava para a Meia Praia a pé quando estava maré baixa. Mas muita coisa mudou por força do desenvolvimento, acabou-se com estas passagens e fez uma marina. O rio ficou mais fundo, hoje só a nado lá chagaremos.
As nossas lindas falésias foram sendo ocupadas, umas atrás das outras. Primeiro, por cima da praia da Dona Ana. Depois os capitalistas atacaram a Meia Praia de um forma disfarçada, fazendo muitas construções, mas como era da parte de trás passava despercebida. E assim se foi aumentando, betão e mais betão. Tudo em nome do progresso!
No meio tempo arrasaram com o cerro das mós. Ainda me lembro de subir e descer aquele cerro, das alfarrobeiras e do velho moinho.
Mais recentemente tomaram de saque o Porto de Mós e todas aquelas falésias virgens. Dá dó ver o que se está a passar ali. Diz quem sabe que são resort's e hotéis de cinco estrelas e lá se vai estragando tudo. O parque de campismo de Lagos desapareceu e lá já está muito betão. Mais casas, vivendas e outras coisas idênticas que nos vêem trazer mais bem-estar. E continua-se a estragar o nosso património.
A última que ouvi é que já está aprovado pela Câmara Municipal de Lagos arrasar com o resto que temos da Meia Praia. Vamos acabar com o que nos resta!
Quando ouvi isto, as lágrimas vieram-me aos olhos!
Querem transformar a nossa linda Meia Praia numa Praia da Rocha ou numa Quarteira.
Será que ninguém faz nada para impedir isto? Para quê os PDM's se se pode fazer tudo?
Desde os meus primeiros dias de vida até hoje continuo a ter esta cidade no meu coração. Ao longo deste tempo, e já lá vão mais de trinta anos, vi muita coisa ser alterada nesta cidade.
Sempre disse com muito orgulho, eu sou de Lagues!!!
Mas com o tempo muita coisa mudou!
Eu ainda sou do tempo em que se passava para a Meia Praia a pé quando estava maré baixa. Mas muita coisa mudou por força do desenvolvimento, acabou-se com estas passagens e fez uma marina. O rio ficou mais fundo, hoje só a nado lá chagaremos.
As nossas lindas falésias foram sendo ocupadas, umas atrás das outras. Primeiro, por cima da praia da Dona Ana. Depois os capitalistas atacaram a Meia Praia de um forma disfarçada, fazendo muitas construções, mas como era da parte de trás passava despercebida. E assim se foi aumentando, betão e mais betão. Tudo em nome do progresso!
No meio tempo arrasaram com o cerro das mós. Ainda me lembro de subir e descer aquele cerro, das alfarrobeiras e do velho moinho.
Mais recentemente tomaram de saque o Porto de Mós e todas aquelas falésias virgens. Dá dó ver o que se está a passar ali. Diz quem sabe que são resort's e hotéis de cinco estrelas e lá se vai estragando tudo. O parque de campismo de Lagos desapareceu e lá já está muito betão. Mais casas, vivendas e outras coisas idênticas que nos vêem trazer mais bem-estar. E continua-se a estragar o nosso património.
A última que ouvi é que já está aprovado pela Câmara Municipal de Lagos arrasar com o resto que temos da Meia Praia. Vamos acabar com o que nos resta!
Quando ouvi isto, as lágrimas vieram-me aos olhos!
Querem transformar a nossa linda Meia Praia numa Praia da Rocha ou numa Quarteira.
Será que ninguém faz nada para impedir isto? Para quê os PDM's se se pode fazer tudo?
Mais um Português Esquecido
Padre Himalaya, assim ficou conhecido foi um dos grandes homens do século XIX/XX. Distingue-se sobretudo pelos contributos que deu á ciência.
Foi em Paris que a sua vida mudou. Privou com vários homens da ciência e foi nessa altura que começou a trabalhar no seu aparelho inovador de concentração da radiação solar. Depois de algumas tentativas e estudos sobre a radiação solar, tudo culminou na construção do “Pirelióforo”, que significa “eu trago o fogo do sol”. Com este aparelho conseguiu atingir uma temperatura de aproximadamente 3500 ºC com recurso apenas à radiação solar, suficiente para fundir a maior parte dos metais ou rochas.
Foi premiado na exposição Universal de St. Louis (1904), tendo sido a grande atracção.
Morreu em 1933, na cidade de Viana do Castelo, contava 65 anos de idade.
Foi em Paris que a sua vida mudou. Privou com vários homens da ciência e foi nessa altura que começou a trabalhar no seu aparelho inovador de concentração da radiação solar. Depois de algumas tentativas e estudos sobre a radiação solar, tudo culminou na construção do “Pirelióforo”, que significa “eu trago o fogo do sol”. Com este aparelho conseguiu atingir uma temperatura de aproximadamente 3500 ºC com recurso apenas à radiação solar, suficiente para fundir a maior parte dos metais ou rochas.
Foi premiado na exposição Universal de St. Louis (1904), tendo sido a grande atracção.
Morreu em 1933, na cidade de Viana do Castelo, contava 65 anos de idade.
Fonte: Wikipédia
A Cobra e o Pirilampo
Esta tá muito interessante. Chegou até mim por mail e gostava de partilhar.
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim...
Diariamente, tropeçamos em cobras!
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim...
Diariamente, tropeçamos em cobras!
Os Buracos da Rua de Sapadores em Lisboa
Sr. Presidente, é preciso que esta rua seja tratada como todas as ruas de Lisboa.
Não é admissivel que os buracos nesta rua perdurem e que cada vez estejam maiores sem que ninguém faça nada para corrigir o problema.
Esta rua é uma das renegadas de Lisboa!
Remendada todos os anos. Quem por aqui passa todos os dias sabe que já não se trata de uma rua, mas sim de uma manta de retalhos. Agora além disso temos os buracos, muitos, que vão crescendo aqui e ali, transformando uma aventura atravessar a rua sem que a roda do carro acerte num dos muitos buracos ali existentes.
Embora já existam queixas a pedir a resolução deste problema na CML, continuamos á espera!
Não é admissivel que os buracos nesta rua perdurem e que cada vez estejam maiores sem que ninguém faça nada para corrigir o problema.
Esta rua é uma das renegadas de Lisboa!
Remendada todos os anos. Quem por aqui passa todos os dias sabe que já não se trata de uma rua, mas sim de uma manta de retalhos. Agora além disso temos os buracos, muitos, que vão crescendo aqui e ali, transformando uma aventura atravessar a rua sem que a roda do carro acerte num dos muitos buracos ali existentes.
Embora já existam queixas a pedir a resolução deste problema na CML, continuamos á espera!
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Dedicada ao Guini
RESTO DE TUDO
Desce pela avenida a lua nua
divagando à sorte, dormita nas ruas
faz-se de esquecida, a minha e tua
deixando um rasto, que nos apazigua
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
como um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Entra pela vitrina surrealista
faz malabarismo a ilusionista
ilumina o céu que nos devora
já se sente o frio, está na hora de irmos embora
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
como um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Um resto de tudo
que possa existir
mostrando quem és
um resto de tudo.
(João Pedro Pais)
Desce pela avenida a lua nua
divagando à sorte, dormita nas ruas
faz-se de esquecida, a minha e tua
deixando um rasto, que nos apazigua
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
como um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Entra pela vitrina surrealista
faz malabarismo a ilusionista
ilumina o céu que nos devora
já se sente o frio, está na hora de irmos embora
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
como um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
um barco perdido à deriva no mar
a vida que levas de novo outra vez
o mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
a sombra esquecida que te viu partir
a noite vadia que queres conhecer
sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
o átrio da escada para tu te sentares
sou as cartas rasgadas que tu não lês
a tua verdade, mostrando quem és
Um resto de tudo
que possa existir
mostrando quem és
um resto de tudo.
(João Pedro Pais)
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Reflorestar Portugal
Nos últimos anos o nosso país foi fustigado anualmente com incêndios e mais incêndios.
Todos os anos, ouve-se falar de mais um e outro incêndio, aqui ou ali, e o país vai ficando cada vez mais vazio. O verde de outrora deu lugar ao preto devastador dos incêndios.
É urgente tomar medidas que levem a que o nosso país se renove e consiga recuperar deste flagelo que continua a assolar todos os países do sul da Europa.
Ainda este ano vimos o que aconteceu na Grécia, um fogo que fustigou aquele país e que não só ardeu uma área brutal como dizimou muitas vidas humanas.
É preciso que nasça um movimento cívico que possa levar a que o nosso país possa de hoje em diante respirar oxigénio e não dióxido de carbono.
Vamos plantar árvores, muitas árvores e limpar as nossas matas e florestas. Se cada um fizer um bocadinho, vamos conseguir lá chegar.
Todos os anos, ouve-se falar de mais um e outro incêndio, aqui ou ali, e o país vai ficando cada vez mais vazio. O verde de outrora deu lugar ao preto devastador dos incêndios.
É urgente tomar medidas que levem a que o nosso país se renove e consiga recuperar deste flagelo que continua a assolar todos os países do sul da Europa.
Ainda este ano vimos o que aconteceu na Grécia, um fogo que fustigou aquele país e que não só ardeu uma área brutal como dizimou muitas vidas humanas.
É preciso que nasça um movimento cívico que possa levar a que o nosso país possa de hoje em diante respirar oxigénio e não dióxido de carbono.
Vamos plantar árvores, muitas árvores e limpar as nossas matas e florestas. Se cada um fizer um bocadinho, vamos conseguir lá chegar.
13 de Novembro de 2007 - Fátima
Visitar Os Paços do Conselho da Câmara Municipal de Lisboa
Não deixem de visitar este magnifico edifício. Embora tenha sido afectado pelos incêndios de 1996, já se encontra totalmente recuperado e merece uma visita.
A CML promove visitas guiadas, todos os domingos ás 11h de duas em duas semanas.
Não percam!
A CML promove visitas guiadas, todos os domingos ás 11h de duas em duas semanas.
Não percam!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Lisboa Antiga
Silêncio que se vai cantar o fado.
Quem não se lembra da nossa mágnifica Hermínia Silva.
Não deixem morrer a memória desta deusa do fado, que infelizmente o país teima em se esquecer.
Para recordar um pouco a nossa Hermínia, O Fado Lisboa Antiga.
Letra
(José Galhardo e Amadeu do Vale)
Lisboa, velha cidade
cheia de encanto e beleza.
Sempre a sorrir tão formosa
e no vestir sempre airosa!
O branco véu da saudade
cobre o teu rosto, linda princesa.
Olhai, senhores!
Esta Lisboa de outras eras,
dos cinco réis das esperas
e das touradas reais.
Das festas, das seculares procissões,
dos populares pregões matinais
que já não voltam mais!
Fonte: Cotonete
Quem não se lembra da nossa mágnifica Hermínia Silva.
Não deixem morrer a memória desta deusa do fado, que infelizmente o país teima em se esquecer.
Para recordar um pouco a nossa Hermínia, O Fado Lisboa Antiga.
Letra
(José Galhardo e Amadeu do Vale)
Lisboa, velha cidade
cheia de encanto e beleza.
Sempre a sorrir tão formosa
e no vestir sempre airosa!
O branco véu da saudade
cobre o teu rosto, linda princesa.
Olhai, senhores!
Esta Lisboa de outras eras,
dos cinco réis das esperas
e das touradas reais.
Das festas, das seculares procissões,
dos populares pregões matinais
que já não voltam mais!
Fonte: Cotonete
domingo, 11 de novembro de 2007
Dia da Memória
Comemora-se hoje o 89ª aniversário do armistício que pôs fim à I Guerra Mundial.
Uma data para lembrar o que representou a guerra para os povos.
Já passou tanto tempo e parece que foi ainda ontem.
Entretanto nestes 89 anos muitas foram as guerras que aconteceram e que nos fizeram duvidar da raça humana.
Hoje em dia, ao contrário do que seria de esperar, continuamos em constante sobressalto, quase que pressentindo que algo muito grave está para acontecer.
Será que desta vez, vai sobrar alguém para contar a história?
Quem poderá responder a esta questão, não sei. Vamos ter de viver para ver.
Fonte: Jornal Público
Uma data para lembrar o que representou a guerra para os povos.
Já passou tanto tempo e parece que foi ainda ontem.
Entretanto nestes 89 anos muitas foram as guerras que aconteceram e que nos fizeram duvidar da raça humana.
Hoje em dia, ao contrário do que seria de esperar, continuamos em constante sobressalto, quase que pressentindo que algo muito grave está para acontecer.
Será que desta vez, vai sobrar alguém para contar a história?
Quem poderá responder a esta questão, não sei. Vamos ter de viver para ver.
Fonte: Jornal Público
"Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro"
Está em cena a peça “A Desobediência” no Teatro da Trindade de 11 de Outubro a 25 de Novembro 2007.
Parte do gesto e da conduta humanitária de Aristides de Sousa Mendes, cônsul português em Bordéus, que, num dos momentos mais dramáticos da 2ª Guerra Mundial, a capitulação da França diante da invasão nazi, e em desobediência ao Governo Português, permite a fuga de milhares de refugiados.Dada a complexidade deste gesto e o seu valor cívico e histórico, resolvemos enquadrar a apresentação do espectáculo com um conjunto de iniciativas que pudessem dar o devido destaque não só ao espectáculo, mas também à valorização da atitude de Aristides de Sousa Mendes.
Não percam. A peça está excelente. É uma homenagem ao exemplar cidadão Aristides de Sousa Mendes.
Assim se salvaram muitas gerações.
OBRIGADO ARISTIDES DE SOUSA MENDES POR TUDO O QUE FIZESTE E QUE NOS DEIXA TÃO ORGULHOSOS.
Ver: http://amigosdesousamendes.blogspot.com/
Fonte: Sitio do Teatro da Trindade
Parte do gesto e da conduta humanitária de Aristides de Sousa Mendes, cônsul português em Bordéus, que, num dos momentos mais dramáticos da 2ª Guerra Mundial, a capitulação da França diante da invasão nazi, e em desobediência ao Governo Português, permite a fuga de milhares de refugiados.Dada a complexidade deste gesto e o seu valor cívico e histórico, resolvemos enquadrar a apresentação do espectáculo com um conjunto de iniciativas que pudessem dar o devido destaque não só ao espectáculo, mas também à valorização da atitude de Aristides de Sousa Mendes.
Não percam. A peça está excelente. É uma homenagem ao exemplar cidadão Aristides de Sousa Mendes.
Assim se salvaram muitas gerações.
OBRIGADO ARISTIDES DE SOUSA MENDES POR TUDO O QUE FIZESTE E QUE NOS DEIXA TÃO ORGULHOSOS.
Ver: http://amigosdesousamendes.blogspot.com/
Fonte: Sitio do Teatro da Trindade
sábado, 10 de novembro de 2007
Electrico 15
Palácios e Conventos do Beato
Dos vários Palácios edificados na freguesia do Beato, podemos ainda hoje apreciar:
- Convento do Beato, na Alameda do Beato, hoje propriedade de “A Nacional”.
- Convento de Santa Maria de Jesus, ou o Paço Real de D. Afonso III - onde está instalado o Teatro Ibérico, ergueu-se outrora o Convento de Santa Maria de Jesus, mas, anteriormente, no século XIII ali ficava o Paço Real de Enxobregas.
- Conventos do Grillo - na actual Rua do Grilo, existiram em tempos dois conventos, um para freiras e o outro para frades, designados por “Grillos”. Hoje Igreja de S. Bartolomeu do Beato e Manutenção Militar.
- Palácio dos Marqueses de Olhão - na Rua de Xabregas, onde em tempos se terão reunido, alguns dos heróis da Revolução de 1640, que restaurou a Independência Nacional e quebrou o domínio castelhano.
- Palácio dos Duques de Lafões - instalado na Calçada Duque de Lafões, cuja fundação data de finais do século XVIII (1777).
- Convento de S. Félix (Chelas) edificado numa extremidade do Vale de Chelas, lugar onde hoje funciona o arquivo militar.
Fonte: Sitio da Junta de Freguesia do Beato
- Convento do Beato, na Alameda do Beato, hoje propriedade de “A Nacional”.
- Convento de Santa Maria de Jesus, ou o Paço Real de D. Afonso III - onde está instalado o Teatro Ibérico, ergueu-se outrora o Convento de Santa Maria de Jesus, mas, anteriormente, no século XIII ali ficava o Paço Real de Enxobregas.
- Conventos do Grillo - na actual Rua do Grilo, existiram em tempos dois conventos, um para freiras e o outro para frades, designados por “Grillos”. Hoje Igreja de S. Bartolomeu do Beato e Manutenção Militar.
- Palácio dos Marqueses de Olhão - na Rua de Xabregas, onde em tempos se terão reunido, alguns dos heróis da Revolução de 1640, que restaurou a Independência Nacional e quebrou o domínio castelhano.
- Palácio dos Duques de Lafões - instalado na Calçada Duque de Lafões, cuja fundação data de finais do século XVIII (1777).
- Convento de S. Félix (Chelas) edificado numa extremidade do Vale de Chelas, lugar onde hoje funciona o arquivo militar.
Fonte: Sitio da Junta de Freguesia do Beato
Já nasceu a Lara
O Catia da Marcha do Beato já deu hoje á luz o bebé Lara. Foi hoje!
Muitos Parabéns e muita sorte.
Muitos Parabéns e muita sorte.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Estamos a chegar ao ponto do não retorno
Falemos de uma linda capital que conheci um dia: Lisboa.
Situa-se no ponto mais ocidental da Europa, e é conhecida por ter muita luz e pela hospitalidade das pessoas. Um sítio magnífico para se viver, como alguém lhe chamou um dia disse, o meu pequeno paraíso.
Quando em todo o mundo, se ouve falar em mortos e feridos todos os dias, aqui continuamos a ser uma excepção!
Mas existe um vírus que calmamente anda a tomar conta dos habitantes desta linda capital que eu um dia conheci.
Estou a falar da Intolerância.
Hoje em dia, não temos paciência para nada, qualquer coisa nos faz perder a paciência. Desde o ladrar do cão do vizinho até ás constantes faltas de respeito que somos alvos todos os dias.
Ninguém já se respeita hoje em dia. Onde está o “minha senhora p.f”, “ tenha a bondade” e outras expressões parecidas. Temos o “bue” “ buereré”. Perderam-se todos os valores que os nossos pais um dias nos transmitiram!
Tolerância zero!
Hoje em dia, não se respeita nada e ninguém. Aqueles valores que outrora eram a regra de ouro, hoje não passam de recordações do passado. Já não se acredita em ninguém. Tudo é alvo de desconfiança e nos faz pensar que algo mal está por detrás daquilo.
Não há ninguém que consiga por términos a este estado de coisas? Que traga paz a estas mentes que vivem em constante sobressalto, e que já não vivem, sobrevivem?
Situa-se no ponto mais ocidental da Europa, e é conhecida por ter muita luz e pela hospitalidade das pessoas. Um sítio magnífico para se viver, como alguém lhe chamou um dia disse, o meu pequeno paraíso.
Quando em todo o mundo, se ouve falar em mortos e feridos todos os dias, aqui continuamos a ser uma excepção!
Mas existe um vírus que calmamente anda a tomar conta dos habitantes desta linda capital que eu um dia conheci.
Estou a falar da Intolerância.
Hoje em dia, não temos paciência para nada, qualquer coisa nos faz perder a paciência. Desde o ladrar do cão do vizinho até ás constantes faltas de respeito que somos alvos todos os dias.
Ninguém já se respeita hoje em dia. Onde está o “minha senhora p.f”, “ tenha a bondade” e outras expressões parecidas. Temos o “bue” “ buereré”. Perderam-se todos os valores que os nossos pais um dias nos transmitiram!
Tolerância zero!
Hoje em dia, não se respeita nada e ninguém. Aqueles valores que outrora eram a regra de ouro, hoje não passam de recordações do passado. Já não se acredita em ninguém. Tudo é alvo de desconfiança e nos faz pensar que algo mal está por detrás daquilo.
Não há ninguém que consiga por términos a este estado de coisas? Que traga paz a estas mentes que vivem em constante sobressalto, e que já não vivem, sobrevivem?
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Fado
A nossa maravilhosa Mariza canta uma música que é um tributo a Amália Rodrigues.
É linda …
Mariza - Medo (tributo A Amália Rodrigues)
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo
E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
Gritar: quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
É linda …
Mariza - Medo (tributo A Amália Rodrigues)
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo
E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
Gritar: quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim.
Receita de Iogurtinho
Descobri esta receita de Iogurtinho, que parece ser muito popular no Brasil. Exprimentem e depois digam se é boa.
Cá vai então:
INGREDIENTES:
2 latas de natas
1 lata de leite condensado
1 iogurte natural
1 embalagem de sumo em pó sabor morango (ou sabor de sua preferência)
MODO DE PREPARAÇÃO:
Com uma batedeira bata as natas, o leite condensado, o iogurte natural e o sumo em pó sabor morango (ou outro de sua preferência).
Depois de tudo bem batido ponha numa tigela, e leve ao frigorífico para ficar frio. Pelo menos 30 minutos.
Cá vai então:
INGREDIENTES:
2 latas de natas
1 lata de leite condensado
1 iogurte natural
1 embalagem de sumo em pó sabor morango (ou sabor de sua preferência)
MODO DE PREPARAÇÃO:
Com uma batedeira bata as natas, o leite condensado, o iogurte natural e o sumo em pó sabor morango (ou outro de sua preferência).
Depois de tudo bem batido ponha numa tigela, e leve ao frigorífico para ficar frio. Pelo menos 30 minutos.
Ainda me lembro quando tudo tinha mística!
Hoje já não se dá valor ás pequenas coisa. O pai natal já á muito deixou de ter significado. Ainda me lembro de me levantar cedinho para abrir as prendas de natal. Uiii era uma felicidade só! Os olhos brilhavam só de imaginar o que poderia estar debaixo daquelas toscos embrulhos.
Ainda me lembro daquele sobretudo que recebi num natal, talvez a prenda que mais me lembro até hoje … que tanto custou á minha mãe e a que dei tanto valor. Sobretudo esse que até hoje já passados mais de vinte anos ainda uso.
Hoje todos esses valores desapareceram, o respeito, a alegria, a magia, o sonhar no futuro, tudo isso já não existe neste pais. Hoje em dia caminhamos sem valores e sem direcção, vivendo um dia a seguir ao outro, levando com as futilidades que hoje em dia são as manchetes dos jornais e notícias do jornal da noite de todos os canais de televisão.
Hoje em dia, já se atropelam brutalmente as pessoas nas passadeiras e nada acontece!
Onde estão aqueles valores que nos foram incutidos aquando jovenzitos?
Podemos sempre rever todas estas boas recordações no canal da RTP memória, ou em programas como “Conta-me com foi!” que ainda continua a ser um pouco do bom que ainda se faz neste país.
Ainda me lembro daquele sobretudo que recebi num natal, talvez a prenda que mais me lembro até hoje … que tanto custou á minha mãe e a que dei tanto valor. Sobretudo esse que até hoje já passados mais de vinte anos ainda uso.
Hoje todos esses valores desapareceram, o respeito, a alegria, a magia, o sonhar no futuro, tudo isso já não existe neste pais. Hoje em dia caminhamos sem valores e sem direcção, vivendo um dia a seguir ao outro, levando com as futilidades que hoje em dia são as manchetes dos jornais e notícias do jornal da noite de todos os canais de televisão.
Hoje em dia, já se atropelam brutalmente as pessoas nas passadeiras e nada acontece!
Onde estão aqueles valores que nos foram incutidos aquando jovenzitos?
Podemos sempre rever todas estas boas recordações no canal da RTP memória, ou em programas como “Conta-me com foi!” que ainda continua a ser um pouco do bom que ainda se faz neste país.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Marcha do Beato presente na entrega dos Prémios 2007
É nestas alturas que nos lembramos que foi tão bom participar nas marchas populares e puder representar o nosso bairro.
Para mim foi uma experiência muito enriquecedora, deu-me a conhecer uma parte do meu bairro, completamente desconhecida e as pessoas que nele habitam.
Foi uma aventura, tudo era novo, desde o marchar, "esquerda, esquerda, esquerda:)".
Ao cantar de rouxinol, nem sempre no tom!
Foi um bater no coração, de cada vez, que com tudo nos fizemos representar, tanto no pavilhão como na avenida!
Foram dois anos maravilhosos, cheios de surpresas... umas boas, outras nem
por isso.
Mas o mais importante foi participar!
Quero agradecer a todos os que sempre deram tudo para que a nossa marcha não morresse e que perdure! A todos os que sempre acreditaram na magia que é marchar na avenida.
A todos eles quero deixar aqui o meu muito obrigado, por me terem deixado fazer parte do vosso projecto.
Para mim foi uma experiência muito enriquecedora, deu-me a conhecer uma parte do meu bairro, completamente desconhecida e as pessoas que nele habitam.
Foi uma aventura, tudo era novo, desde o marchar, "esquerda, esquerda, esquerda:)".
Ao cantar de rouxinol, nem sempre no tom!
Foi um bater no coração, de cada vez, que com tudo nos fizemos representar, tanto no pavilhão como na avenida!
Foram dois anos maravilhosos, cheios de surpresas... umas boas, outras nem
por isso.
Mas o mais importante foi participar!
Quero agradecer a todos os que sempre deram tudo para que a nossa marcha não morresse e que perdure! A todos os que sempre acreditaram na magia que é marchar na avenida.
A todos eles quero deixar aqui o meu muito obrigado, por me terem deixado fazer parte do vosso projecto.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
O iogurtinho mais velho
Sempre que passa mais um ano da nossa existência, temos sempre a tendência em olhar para trás e ver o que passou.
Queria agradecer a todos os meus amigos por estarem presentes neste dia tão especial, que nos faz lembrar que estamos vivos e que temos de continuar o nosso caminho.
Sempre a caminhar na descoberta de um futuro melhor, muitas vezes sem saber por onde ir, mas sempre com o sentido naquela luzinha lá ao fundo que brilha muito.
Queria agradecer a todos os meus amigos por estarem presentes neste dia tão especial, que nos faz lembrar que estamos vivos e que temos de continuar o nosso caminho.
Sempre a caminhar na descoberta de um futuro melhor, muitas vezes sem saber por onde ir, mas sempre com o sentido naquela luzinha lá ao fundo que brilha muito.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Recordações de uma passagem pela Escandinávia
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